terça-feira, 31 de agosto de 2010

Elle Turquia .



Um dos primeiros títulos internacionalmente conhecidos a fincar raízes na Turquia foi a revista “Elle”. Desde sua fundação em 1999, a publicação vem sendo responsável por fomentar e apoiar não só a crescente indústria de moda no país, como também o efervescente cenário cultural que tomou conta de Istambul nos últimos anos.
O ffw conversou com a editora de moda da “Elle” Turquia, Isik Simsek, para entender melhor o mercado editorial da região. Confira:

Quais são os principais desafios de se fazer uma revista de moda na Turquia?
A Turquia é um país em desenvolvimento. As coisas estão mudando muito rapidamente e, ainda bem, para melhor. Há onze anos, não existia quase nenhuma marca internacional por aqui, e o entendimento sobre uma revista de moda, um editorial, uma matéria de capa, era muito limitado. Depois que as indústrias de moda e têxtil tiveram um boom gigantesco nos últimos 10 anos _ainda que existam alguns desafios para superar_, ficou muito mais fácil produzir, fotografar e fazer uma revista por aqui. Em termos de leitores ainda há muito o que melhorar, já que nossa circulação é baixa se comparada a outros países da Europa. Isso faz com que o marketing e publicidade da revista fiquem bem menores do que outras mídias como TVs, jornais e internet. Fato que acaba resultando em orçamentos muito baixos para uma publicação.

E existe um equilíbrio entre marcas internacionais e turcas?
Se você estiver falando de marcas como revistas, não. A “Elle” é a líder de mercado, seguida pela “InStyle”, “Marie Claire” e “Harper’s Bazaar”. A “Vogue” também surgiu na cena esse ano. Mas se você está falando de marcas de moda, sim, podemos falar de um mix igualitário. Nos últimos 10 anos quase todas as grandes marcas internacionais vieram para a Turquia. Também, seja de fast ou slow fashion, existem muitas grifes Turcas que se fortaleceram como grandes nomes no mercado.

Se você pudesse definir o estilo da mulher turca como seria?
Há alguns tipos de mulheres em termos de estilo: as trabalhadoras, com formação universitária, morando nas grandes cidades e muito abertas para mudanças de estilo e moda em suas vidas. Seguidoras de tendências, são essas as principais leitoras de revistas de moda. Há também aquelas que vêm de um passado mais conservador, extremamente dependente de suas famílias (principalmente seus maridos ou pais) em todos os aspectos _sociais e econômicos. Um grupo que batalhamos muito para que se tornem também leitoras. E existem também as celebridades e socialites, que são vistas como ícones de moda, seguidas por ambos os grupos. Mas de uma forma geral, a mulher turca tem um grande interesse em moda e em ser estilosa. Elas seguem as tendências da temporada religiosamente e adoram comprar. Podemos chamar o estilo de “relaxed” e “easy”, com um “twist” de cor e paixão por acessórios grandes.

E para terminar, a tradição e cultura da Turquia influenciam de alguma maneira seu trabalho na revista?
Cultura, absolutamente. Tradição, não muito. Nós, como “Elle” girls, acreditamos em se divertir com a moda, aproveitar todos seus aspectos na vida. Nós tentamos absorver o máximo da nossa herança cultural, o que nos dá grandes ideias e inspirações. Tradição fica um pouco fora do nosso foco, já que adoramos olhar para frente.

+ elle.com.tr
+ twitter.com/elleturkey



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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O estilo retrô dos surfistas da California .

O calor chegou antes do tempo!
 Inspire-se no estilo retrô dos surfistas da Costa Oeste dos EUA, cheio de camadas leves e soltas e cores suaves _algo bem British Colony Verão 2011!
Gente bronzeada, pôr do sol, Vampire Weekend, Summer Camp, The Drums ou mesmo The Beach Boys ajudam a criaram um clima nostálgico, sonora e esteticamente, dos anos 1960 e 70, principalmente na Califórnia.
Um item essencial é a camiseta havaiana desbotadinha, em tons de areia, estampada com palmeiras ou outros motivos do tipo.

Streetshot no Festival Coachella, desfile de Verão 2010 da Topshop Unique e camisa encontrada em brechó, em Ibiza.

Estampas e gráficos com efeitos de luz solar ou apagados também são pontos fortes. As estampas fotográficas podem ter um estilo Holga ou Polaroid, dois tipos de câmera muito usadas na época e que se tornaram populares mais uma vez.


Streetshots em Melbourne e Ibiza e fotos de Matt Schwartz.
Surf é praia, e o beachwear não poderia ficar de fora: pense em blocos de cores, crochês, tops sem alças e partes de baixo maiores, tipo shortinho. Algo como a Salinas fez em sua coleção de Verão 2011.


Desfile da Salinas e campanhas dos anos 1970 (é tudo tricô!).

Uma boa idéia para o público masculino, que costuma prezar mais pelo conforto, é combinar boardshorts com listras em blocos de cores como laranja e turquesa.
 
Streetshot em Orange County e malhas dos anos 1960.
Pensando assim, o calor parece mais divertido de repente, não?



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Santa Lolla !

Depois de um fds carregado e sem tempo para novos postes ... cá estou eu, com a nova campanha da Santa Lolla. É de babar !




A top russa Sasha Pivovarova, protagoniza a campanha verão 2011 da marca de calçados, bolsas e acessórios Santa Lolla, a loura posou com os olhos destacados pela maquiagem e lábios laranja arrematados com gloss.

 
 
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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Palô !

" Sobrevivi à Primark. Mas admito que comprei uma ou outra coisinha…
Um nome é comum em todas as listas de “dicas” (odeio a palavra) para quem vai a Londres: Primark. A rede de moda a preços baixos é um dos maiores fenômenos do varejo da atualidade. Uma camiseta a uma libra. Seis meias por 3 libras. Um vestido a seis libras. Três cuecas por 2 libras.
Diante desses preços, não tem como não pensar em como esta roupa é fabricada, transportada, em que margem de lucro eles colocam nas peças. Bem, o sistema é capitalista, logo, é baseado no lucro. Caridade é que não é. Então para uma marca ter lucro numa camiseta de uma libra… Waal.
Muitos jornalistas se fizeram as perguntas acima, e vieram à tona recentemente matérias e documentários sobre condições de trabalho em países como Bangladesh, Índia e China. A Primark diz que consegue os bons preços nas negociações com os fornecedores, na quantidade dos pedidos e no volume das negociações, e no fato de as peças serem produzidas em pouca variação de tamanhos e cores. Nega que incentive condições sub-humanas de trabalho.
Consumidores éticos passam longe dali. Quem não pode ou não quer pagar, ou quer pagar de esperto, esses vão (são imensas as discussões nos fóruns de moda em blogs e sites). Dentro da loja, as pessoas compram como se não houvesse amanhã. Como se estivessem na liquidação da vida delas, adquirindo coisas valiosíssimas a preço de banana. Histeria total. Se você ficar parado, é levado no fluxo. As filas nos provadores e nos caixas são imensas. Os consumidores são meio tratados feito gado e não há vendedores para dar qualquer informação, apenas para dobrar as peças novamente nas prateleiras.
Ter passado pela loja da Primark de Oxford Street foi uma das experiências mais bizarras a que já me submeti. Parece um transe louco, uma bad trip, um pesadelo. Algo assim. Saindo de lá, andando pela rua (também cheia), você continua tentando desviar das pessoas, mas fica ainda com a sensação daquilo na mente. Aquele rush, aquela adrenalina que tenta de toda forma contagiar você; as pessoas em surto sem olhar na cara uma das outras, apenas atrás da melhor oferta, revirando araras, prateleiras e o que for. Pior é que contamina mesmo, e você acaba efetivamente LEVANDO alguma coisa. Afinal, você não pode perder aquela oportunidade.
Pra mim, não levei nada. Da minha parte, prefiro pagar um pouco a mais pelo sossego de poder andar entre os corredores de uma loja. Experimentar ou escolher com calma. Sem estresse. Prefiro me permitir a isso ou prefiro ficar sem comprar. Mas entendo que para muitos essa opção não existe (este é outro tópico dos fóruns).
Nem passei no feminino: além de eu estar completamente atordoada, preferi colar em S. e P., os dois rapazes que me acompanhavam, apavorada de me perder naquela turba ensandecida. Admito: para meus filhos, comprei. Para meu pai também. Estou levando para ele um suéter de 5 libras que faço questão de entregar com o preço. Ele vai ficar feliz nem tanto pelo presente. Mais por achar que, finalmente, aprendi a não gastar dinheiro com roupas de grife".
Érika Palomino



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O lado estilista de Jessica Stam .

A canadense Jessica Stam tem apenas 24 anos, mas trabalha há tanto tempo que os fashionistas já a consideram uma veterana _afinal, é quase uma década de carreira. Já consolidada como top model, Stam partiu para a fase 2: se tornar estilista!
No caso, são 4 itens essenciais criados para RACHEL Rachel Roy, a linha mais acessível da grife Rachel Roy. “Tive controle criativo total”, disse a modelo à revista “Marie Claire”. A única coisa que deveria estar em mente, segundo Rachel, era que deveriam ser peças que Stam gostaria de ver suas amigas usando.

As peças criadas com Jessica Stam, do alto à esquerda: cinto, cardigã, bolsa e skinny jeans

No saldo total, Stam já tem uma consultoria para a Rag & Bone, uma Repetto especial e, agora, uma pequena coleção. Uma marca própria deve estar nos planos.
Veja mais do estilo da modelo abaixo.
Super cool !



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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Roupas Offline



Para o inverno 2010 _que começa a chegar às lojas do Hemisfério Norte agora_ a moda quis ficar mais “limpa”. Livre de decorações e excessos. Less is more, como nos anos 1990. A consequência disso é que as formas ficam mais puras, os cortes simplificados, as proporções práticas, as cores neutras e os tecidos, de alta qualidade, com superfícies inovadoras, tornam-se protagonistas.
Mas a moda não se resume as meras vontades comerciais e desejos de consumo. E assim, o extremo foco na superfície das roupas pode ter uma explicação um pouco mais subjetiva.
Quem nunca sentiu aquela vontade súbita de acariciar, apalpar ou simplesmente tocar uma superfície felpuda? Desde crianças somos levados por nosso subconsciente a estender a mão para essas coisas que praticamente pedem para serem tocadas. Um filhote, um ursinho de pelúcia, um cobertor aconchegante, um tricô confortável, uma cashmere peludinha e uma falsa pele…
Agora não é diferente. Quando o estilista responsável pela linha masculina da Lanvin, Lucas Ossendrijver, foi explicar as várias texturas que aplicou em seu verão 2011 disse: “São roupas para serem tocadas”. Fundamento também percebido na coleção feminina da temporada anterior, onde Alber Elbaz quis lembrar da nossa atual carência de toque.
Hoje passamos grande parte de nosso tempo sentados na frente de uma tela de computador. Vivemos de imagens, relações virtuais e contatos online. Cada vez mais privados do contato real com pessoas e outros aspectos do nosso cotidiano.
Assim, os veludos, tweeds, lãs, tricôs, cashmeres, casimiras, peles falsas, plumas, couros, cetins, musselines, sedas e plastificados que ganharam destaque neste inverno surgem justamente para suprir essa necessidade. São roupas para serem sentidas. Estimular o toque, ou pelo menos a sensação dele.

Foto publicada em editorial da revista Dazed & Confused de setembro de 2010

 
 
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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Um Deus mais do que grego ...


O modelo Gabriel Aubry, ex-marido da atriz americana Halle Berry, foi o escolhido para estrelar a nova campanha da rede de departamentos Charisma usando apenas uma toalha e abusando da sensualidade.
Aos 33 anos, o canadense posou para as lentes do fotógrafo Tony Duran enrolado no lençol e comendo na piscina de uma mansão seduzindo quem vê o catálogo.
Em sua carreira de moda, o louro emprestou sua beleza para grandes marcas como Valentino, Versace, Toomy Hilfiger, DKNY, Hugo Boss e Calvin Klein, que tem como diretor criativo o brasileiro Francisco Costa.

Babei nas fotos !



 
 
 
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A Santa .

Fotos: Rogério Cavalcanti

Beleza: Raul Melo @ Capa
Todos os looks Lino Villaventura
Modelo: Andressa Sacht @ Ford
Arte: Romeu Silveira
Tratamento de imagem: Premedia Crop
Assistente de fotografia: Jorge Escudeiro
Agradecimentos: Lino Villaventura, Anderson Rodrigues (e equipe Lino Villaventura) e Althemar Lima.

domingo, 15 de agosto de 2010

McQueen .


Alexander McQueen, um dos principais nomes da moda inglesa, morto em fevereiro, será lembrado durante a Semana de Moda de Londres, em setembro. No dia 20, será realizada uma missa na Catedral St. Paul para familiares, amigos e colegas.
As coleções da temporada verão 2011 serão lançadas entre 17 e 22 de setembro. Grifes comandadas por brasileiros fazem parte do line up da semana de moda londrina. A grife Basso & Brooke, do santista Bruno Basso, sócio de Christopher Brooke, se apresenta dia 18 de setembro, às 11h. No dia 21, será a vez da Clements Ribeiro, do casal Suzanne Clements e Inácio Ribeiro, às 18h30. Em seguida, às 19h30, a brasileira de Niterói Daniella Helayel apresenta o desfile da marca Issa London, cuja especialidade são os vestidos em jérsei, que caíram no gosto de celebridades e socialites internacionais.

 
Confira o calendário completo:
Sexta-feira, 17 de setembro

9h Paul Costelloe
10h15 Maria Grachvogel
11h30 Jean-Pierre Braganza
12h30 Caroline Charles
13h30 Bora Aksu
14h30 Jena Theo
15h45 Aminaka Wilmont
16h45 Felder Felder
16h45 Hannah Marschall
17h45 Sass & Bide
20h30 PPQ

Apresentações: Orla Kiely, Eun Jeong, Eley Kishimoto
Sábado, 18 de setembro

9h Daks
10h Louise Gray
11h Basso & Brooke
12h15 Emilio de la Morena
13h15 Osman
14h30 Unique
15h45 House of Holland
16h45 John Rocha
19h Charles Anastase
20h Fashion Fringe at Covent Garden

Apresentações: Craig Lawrence, Body Amr, Coopertive Designs, Maria Francesca Pepe, One TShirt
Domingo, 19 de setembro

9h Betty Jackson
10h Mary Katrantzou
11h Margaret Howell
12h45 Jasper Conran
13h45 Julien Macdonald
14h45 Michael van der Ham
15h30 Antonio Berardi
17h30 Vivienne Westwood Red Label
17h45 Twenty8Twelve
18h30 Matthew Williamson
19h30 Richard Nicoll
20h30 - Kinder

Apresentações: Ann-Sofie Back Atelie, Mulberry, Acne
Segunda-feira, 20 de setembro

9h David Koma
9h Holly Fulton
9h45 Peter Pilotto
11h Special Slot
12h30 Mark Fast
13h30 Erdem
14h30 Nicole Farhi
15h30 Christopher Kane
16h30 Roksanda Ilincic
17h30 Paul Smith
18h30 Meadham Kirchhoff
19h30 Giles
20h30 Pringle of Scotland

Apresentações: Designers remix, Unconditional, Tata-Naka
Terça-feira, 21 de setembro

9h Jaeger London
10h Adidas by Stella McCartney
10h15 Marios Schwab
11h15 Todd Lynn
12h30 Jonathan Saunders
13h45 Fashion East
14h45 Amanda Wakeley
16h Burberry Prorsum
17h15 Ashish
18h30 Clements Ribeiro
19h30 Issa London

Apresentações: Antipodium, Louise Goldin, Christian Blanken, Krystof Strozyna
Quarta-feira, 22 de setembro

9h30 Christopher Shannon
9h30 J.W.Anderson
10h15 MAN
12h45 Topman Design
14h James Long
17h30 KTZ
18h30 Ozwald Boateng

Apresentações: Lou Dalton, Hardy Amies, E. Tautz, Sibling, Newgen Men Carolyn Massey, Tim Soar



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Novos estilistas !


Jovens estilistas, atenção! A revista “Criativa” convida formandos e recém-formados em Moda para participar do 1º Prêmio Criativa Novos Estilistas.
“Decidimos criar o concurso para que jovens talentos tenham a chance de brilhar nesse mercado que é tão competitivo”, explica a diretora de redação da revista, Katia Del Bianco. Para participar é necessário estar no último semestre dos cursos de graduação ou técnico de Moda ou então estar formado no máximo desde de dezembro de 2008.
Os participantes deverão criar uma coleção com 3 croquis de prêt-à-porter feminino sob o tema “moda urbana”. Os finalistas escolhidos então produzirão um look que será avaliado por um júri especializado, e o vencedor será anunciado num evento a ser realizado no dia 7 de novembro.
Todos os finalistas ganharão espaço num encarte especial da edição de dezembro da “Criativa”. Já o vencedor ganha um kit de produtos de beleza e um convite especial para passar um dia na Bienal durante o São Paulo Fashion Week que acontece em janeiro de 2011.
A iniciativa conta com o apoio da estilista Simone Nunes: “Fui estudante de Moda e sei como é difícil conquistar espaço como profissional da área. Um prêmio como esse certamente vai ajudar os estudantes e os recém-formados”, disse.
Site oficial: www.revistacriativa.globo.com/novosestilistas



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Vermeeeelho !



Quando se pensa em batom, o vermelho vivo é provavelmente o primeiro tom que vem à cabeça. Mas a capa da primeira edição da “W” sob comando de Steffano Tonchi (setembro de 2010) estampa um vermelho diferente e mais fechado, parecido com aquele do desfile de alta-costura inverno 2010 da Chanel que ganhou o coração de muitos fashionistas.
Pra mim, o tom tanto faz, vermelho é vermelho !


O batom Rouge Coco Rivoli no desfile de alta-costura inverno 2010 da Chanel na boca de Karlie Kloss

O tom também aparece nas novas campanhas de Donna Karan, ck Calvin Klein e Givenchy, além de ter adeptas famosas como Alexa Chung e Drew Barrymore. Se todo mundo tem o batom vermelho vivo, por quê não dar uma chance ao vermelho fechado?

Do alto, à esquerda: Lancôme Fever Matte 153 Red Libertine (R$ 93, 0800 7017 323); contém 1g Vinho Charmoso (R$ 32, (11) 3660 0378); Chanel Rouge Coco Rivoli (R$ 120, 0800 704 3440); contém 1g Vermelho Épico (R$ 24,90, (11) 3660 0378); Rouge Dior 631 Rose Fiction (R$ 106, 0800 170 506); Duda Molinos Cassino (R$ 32, (11) 4736 8890)

Givenchy Inverno 2010, fotografado por Mert Alas e Marcus Piggot

Donna Karan Inverno 2010, fotografado por Patrick Demarchelier

Calvin Klein Inverno 2010, fotografado por Fabien Baron
O vermelho tom fechado é lindo, mas nada se compara a um vermelho vivo, sangue, tomate !



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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Vogue Setembro .

Depois de muita especulação sobre o possível rosto da edição de setembro – a mais importante do ano – da "Vogue" norte-americana, Halle Berry, que já havia sido apontada como a principal alternativa, ganhou novo visual e aparece renovada na capa da publicação, que terá mais de 700 páginas com as principais novidades e tendências para o inverno 2010/11 do hemisfério norte.
* Fotografada por Mario Testino, Halle é a primeira atriz negra a aparecer na capa de setembro desde que o burburinho se formou em torno da edição – em 1989, Naomi Campbell deu as caras nas páginas da revista. Na entrevista, nada de detalhes sobre a separação de Gabriel Aubry. Apenas novidades da carreira, afinal ela será a estrela principal do filme “Shoe Addicts Anonymous”, que tem estreia prevista para o começo de 2011. Abaixo uma prévia do que vem por aí:

Halle Berry: de visual novo nas páginas da "Vogue" norte-americana de setembro



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Fashion's Night Out !

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, se reuniu com alguns dos nomes mais importantes da moda para falar sobre o Fashion’s Night Out, na manhã de ontem, quinta-feira, na prefeitura da cidade. Entre os presentes estavam Anna Wintour, Tommy Hilfiger, Francisco Costa, Donna Karan, Marc Jacobs, Vera Wang e Zac Posen. Em pauta, as mudanças no line up do evento.
* Neste ano, mil lojas vão fazer parte da noite de compras – 200 a mais que na edição passada. No megadesfile, planejado para acontecer no Lincoln Center, no dia 10 se setembro, 150 modelos vão mostrar as tendências do inverno no hemisfério norte.

Marc Jacobs, Anna Wintour e Tommy Hilfiger, e o prefeito Michael Bloomberg: encontro fashion.



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verão étnico-tribalista-beduíno 1970's


Cris Barros não quer mais ser conhecida como “a estilista de roupas românticas para consumidoras que parecem suas irmãs”. Mesmo assim, ainda podemos afirmar com total segurança que suas clientes cultivam uma íntima relação com seu gosto e estilo pessoais.
“Tinha em mente algo livre, nômade”, explicou Cris Barros. “Pensei em várias etnias, tribalismo, beduínos e fotos de Peter Beard”.
Do clima “destroyed” do inverno passado, restou pouco: apenas algumas silhuetas ajustadas ao corpo e os efeitos estonados e desgastados que conferiam aspecto de envelhecido ou cuidadosamente sujo às roupas do verão 2011.
Cris eliminou quase que por completo as cores de sua coleção. Focou-se em tons terrosos, que chamou de “areia negra”, “cinza vulcânica” ou “chuva ácida” _sempre em referência ao clima desértico exótico, porém muitas vezes evocando algo de apocalíptico. Existia também uma leve lembrança de “Blade Runner” por trás de todas as referências tribais e 1970s.
O desfile abre com a top Viviane Orth usando uma regata metalizada enferrujada com bermuda de paetês semi-opacos. Em seguida essaa bermuda vira calça, depois saia. Aquela primeira regata se transforma numa camiseta e por último num vestido onde estampa e paetês se misturam.
Com modelagens simples _e prontas para o consumo_, o destaque fica com os tratamentos têxteis, brilhos e texturas que agregam valor à coleção. Como no bom look de Alicia Kuczman composto por vestido-regata e blazer amassadinho.
A abordagem não muito óbvia da temática étnico/tribal também ajuda a tirar a coleção do lugar comum. Comprimentos mini, fendas ousadas nas costas e uma certa leveza bem sensual falam dessa nova fase sedutora da mulher Cris Barros.
Sedutora, mas nem por isso menos elegante. O bloco de vestidos plissados em tecido metalizado merece destaque, principalmente no look de saia longa com mega fenda lateral combinada ao blazer meio prateado usado por Laís Ribeiro. Síntese da coleção: sofisticada, sexy, contemporânea.
E o desfile podia ter acabado ali. O problema nas apresentações de Cris Barros é que elas são voltadas para as consumidoras finais, gerando assim um desespero de mostrar tudo _todos os produtos disponíveis. Com isso sua mensagem perde força e coesão. A parte final _cheia de franjas, pedrarias e looks de festa_ pesaram muito na edição e apagaram o brilho da apresentação que poderia ter sido impecável.

Mais looks !


















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