terça-feira, 28 de setembro de 2010

Dolce & Gabbana

Para quem quer a notícia em uma frase: os estilistas Dolce e Gabbana vão vender, na própria boutique, coleções de novos estilistas.O lançamento do projeto, que faz parte da programação paralela da Semana de Moda de Milão, e conta a história…

Projeto SPIGA2, da Dolce & Gabbana, recruta novos designers em loja no centro do luxo em Milão

Vasculhando o passado, Stefano Gabbana e Domenico Dolce relembraram de como era difícil começar a vender as próprias roupas quando ainda eram muito jovens e desejavam estrear no mercado. Há mais ou menos um ano, tiveram a seguinte ideia: criar uma empreitada para promover novos estilistas, italianos e de fora. Essa é a versão oficial da marca, que convidou o FFW para conhecer a inauguração do Spiga2.
O nome vem do endereço de uma das mais importantes lojas da Dolce & Gabbana no mundo: Via della Spiga, número 2. Essa simpática e estreita rua não é apenas uma rua, é uma das artérias do roteiro do luxo de Milão. Fica localizadíssima na zona Montenapoleone. É para onde os maiores consumidores de moda do mundo vão, quando pisam o pé na cidade em busca de labels. Saem de lá carregados de sacolas Prada, Hermès, Chanel, Louis Vitton, Dolce&Gabbana e outras grifes de ouro.Designers que até pouco vendiam suas roupas em feiras, lojas desconhecidas, armazenadas em algum estúdio apertado ou mesmo em casa, agora vão vender ali, na via della Spiga. “É como se fosse um multimarcas, mas o contato com os designers é mais profundo”, comenta Andrea Caravita, assessor de imprensa do projeto.

Corners e araras abrigam as criações de novos estilistas no projeto SPIGA2

“Profundo” porque Dolce e Gabbana sentem que se envolveram na escolha das marcas como se fossem curadores de arte. Equipes de trendsetters olheiros saíram em semanas de moda, design e eventos em vários cantos do planeta. Voltaram para Milão com uma lista do que acharam mais impactante e, obviamente, produtivo.
A dupla de italianos escolheu as coleções preferidas, conheceu os designers e aprovou os primeiros nomes. Cada leva de estilistas vai ficar seis meses no Spiga2. No espaço da loja, cada um tem a sua arara, tudo devidamente etiquetado_ e na porta de vidro, os nomes de todos escritos.

DJ no lançamento do projeto SPIGA2, da Dolce & Gabbana
 
“Você percebeu como está tudo diferente agora?”, me pergunta Andrea. Percebo. Mas que adjetivo usar pra falar de como era a loja de Dolce & Gabbana na Via della Spiga sem repetir a palavra “chic”? Suntuosa? “Exato, agora estamos numa outra atmosfera!”, diz Andrea, que não deve ter 30 anos. Ou não parece. O DJ toca eletrônicas suaves e o prosecco gira perto do bar, mas o clima, pelo menos ao meio-dia, era mais de business que de festa. Cada designer ficava perto da própria arara pronto a explicar a coleção. Entre os países representados: Austrália, França, Israel, Inglaterra, Suécia, Itália, Turquia e Irã.
FFW foi convidado a conhecer a descendente de italianos Elisa Palomino. “Acho que não sou parente da jornalista brasileira, mas tanta gente já me perguntou isso que fiquei curiosa”, diz, poucos segundos depois de ser apresentada. Elisa acabou de estrear na Semana de Moda de Nova York. Tem um trabalho romântico, adora mulheres do século retrasado, Belle Époque, flores, estilo Liberty, cor-de-rosa.

A estilista Elisa Palomino é uma das convidadas da Dolce & Gabbana no projeto SPIGA2

Foi um dos nomes escolhidos para o evento Who’s on the Next, promovido pela Vogue Itália para lançar novos nomes. Participou do On Stage, uma apresentação de desfiles coletivos durante a feira de matéria-prima Milano Única. Está satisfeita com o (até agora) maior passaporte para o comércio de moda. Suas roupas, como as de outros, são circundadas de bolsas e sapatos cintilantes da Dolce & Gabbana, que, ali, no segundo andar, continuam a vender_ só _acessórios. A presença dos produtos dos “padrinhos” , em torno, parecia não incomodar.




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Mostra de Lagerfeld é hot ticket em Paris .

Quem estiver em Paris durante a semana de moda não pode perder a exposição hot ticket dessa temporada: “Parcours de travail” (ou “Caminho do trabalho”, em português), que reúne imagens clicadas por Karl Lagerfeld (cabeça da Chanel) ao longo de mais de duas décadas de sua carreira “paralela” como fotógrafo. São imagens que vão desde ensaios de moda e anúncios publicitários até retratos pessoais de suas viagens e caminhadas por Paris.
A mostra é separada em duas partes: a primeira com enfoque nos temas principais da carreira de Lagerfeld por trás das lentes _portraits de moda, paisagens, arquitetura_ e a segunda voltada para o seu lado experimental com fotos. “A fotografia é parte da minha vida. Ela completa o círculo da minha esfera artística e profissional. Eu não sou mais capaz de enxergar a vida sem a fotografia. Eu olho para o mundo e para a moda pelas lentes das minhas câmeras”, explica Karl no release oficial que pode ser encontrado na exposição.
A top Heidi Mount na campanha de outono/inverno 2009/2010 da Chanel ©Karl Lagerfeld

Outros artistas integram o calendário de exposições da Maison Européenne de la Photographie no mesmo período (até 31 de outubro), são eles: Koos Breukel; Fabien Chalon, Tania & Vincent, Ernestine Ruben & Mi Jong Lee e Kimiko Yoshida. Para detalhes sobre as mostras acesse: mep-fr.org
Karl Lagerfeld “Parcours de travail” @ Maison Européenne de la Photographie
QUANDO: até 31 de outubro
ONDE: 5/7 rue de Fourcy – 75004 Paris (acesso pelas estações do Metrô Saint-Paul ou Pont Marie)
INFOS: 01-44-78-75-15
www.mep-fr.org
Confira algumas imagens de Lagerfeld que estão na mostra:

A top Freja Beha fotografada em 2009 e retrato de Maria Carla Boscono para a revista Interview, em 2001

Retrato de Zang Ziyi para a revista Interview e homenagem a Oscar Schlemmer, de 1997
 
 
 
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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Miuccia Prada .


Era sobre Cuba? Era sobre latinidade? Era sobre tropicalismo? Sobre o quê era o verão 2011 da Prada? A verdade é que as respostas para estas perguntas pouco importam. Qualquer uma delas surtiria em apenas algumas das muitas interpretações que a incrível mente de Miuccia Prada vislumbrou (ou não).
Esta mais recente coleção da Prada é tão incrivelmente poderosa que dispensa qualquer tipo de devaneio a seu respeito. Tem a silhueta com as saias logo abaixo do joelho, tem os blazeres e blusas com torso ajustado e ombros arredondados (quase como aqueles do desfile masculino), tem as plataformas multi-coloridas, tem as incríveis estolas de raposa em cores tão vibrantes que fazem você querer gritar. Incrível como sofisticação e glamour sem ser levado a sério é bem mais interessante.
E aí dá para entender a visão _bem particular_ de Miuccia sobre a atual vontade de uma moda mais simples. Nenhuma de suas peças trazia nenhuma complexidade aparente em sua construção. Muito pelo contrário. Pareciam até atualizações para o século XXI de alguns looks que a própria marca criou nos anos 90.
Até o barroco ficou simples. Arabescos, anjos, macacos e bananas vinham estampados com extremo bom humor, sem precisar de todo rebuscamento típico de tal escola artística.
Mas o que realmente faz a coleção brilhar são suas cores. Cores têm vida em si mesmas. Sempre atraíram e causaram predileção no ser humano de acordo com fatores de civilização, evolução do gosto e especialmente pelas influências e diretrizes sócio-culturais. Na artes-plásticas, na arquitetura, na moda, no cinema, na fotografia, no design e na publicidade, é geradora de emoções e sensações. São elas que dão emoção às formas e modelagens simples. São elas que estabelecem conexões (das mais diversas) no imaginário de cada um. São elas que dão vida às roupas dessa coleção. São elas que enchem de bom-humor o verão 2011 da Prada. E isso, nunca é demais.




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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Homenagem épica em Londres

A semana em Londres começou com uma homenagem ao estilista Lee Alexander McQueen, que cometeu suicídio em fevereiro deste ano.
Uma missa na Catedral de St. Paul, notoriamente a mais importante do Reino Unido, reuniu cerca de mil convidados: entre eles Anna Wintour, Suzy Menkes, Sarah Jessica Parker, Kate Moss, Naomi Campbell, Stella McCartney, Daphne Guinness, Karen Elson, Stella Tennant, Hussein Chalayan, Antonio Berardi, Roland Mouret e Philip Treacy.
A cerimônia foi aberta com um discurso de Wintour: “McQueen sempre me pareceu inquieto, e nunca ligou para as politicagens do mundo da moda. O único mundo que ele conhecia _e amava_ estava dentro do seu ateliê”. Além de Anna, a editora de moda Suzy Menkes, do jornal “IHT”, também falou ao microfone: “Me lembro da última conversa que tive com o Lee, ele veio me dizer que ossos podiam, sim, ser belos”, numa clara referência à coleção masculina de inverno 2010 de McQueen.
A cantora Björk _que foi uma das melhores amigas de Lee em vida_ apresentou a música “Gloomy Sunday”, de Billie Holiday. Sua voz sobrenatural, a composição intensa e a letra dramática que fala sobre a morte e sobre a dificuldade que as pessoas que ficam têm de lidar com ela foi o suficiente para arrancar lágrimas da plateia de notáveis.
A missa não foi oficialmente captada em vídeo, mas é possível ouvir a gravação original da música na voz da cantora islandesa:

Veja as fotos de quem passou pelo memorial de McQueen .

Anna Wintour, editora da Vogue US


Björk, a cantora islandesa amiga de McQueen que cantou a música Gloomy Sunday

Daphne Guinness

Jefferson Hack

Karen Elson, supermodelo

Kate Moss, supermodelo

Naomi Campbell, supermodelo

Sarah Jessica Parker
 
Stella McCartney
 
 
 
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Marc _ Loja Virtual .



Segundo o site WWD,o site de Marc Jacobs é divertido e original, e passa uma sensação de algo pessoal e singular, não apenas de alta tecnologia.
Diferente da maioria dos sites, que misturam ilustração com fotografia, o de Marc Jacobs apresenta, além dos produtos pendurados em araras decoradas, pessoas vestidas com as roupas à venda. Para comprar, o cliente precisa clicar no personagem ou na peça que o tenha interessado.
A página também mostra uma ilustração da entrada da loja atual e vídeos do último desfile da coleção. O objetivo é passar a sensação de que a pessoa está fazendo as compras ao vivo, como informou James Gardner, fundador e diretor executivo da empresa de design online que produziu o site. "Marc está voltando às origens da marca, que é para ser divertida, atraente e legal".
A princípio, estão disponíveis apenas alguns modelitos selecionados pelo estilista e pelo presidente da empresa, Robert Duffy. Com o tempo, a loja virtual irá vender todos os produtos da marca, bem como os itens da Marc by Marc Jacobs. Os preços variam de U$30 por um perfume a U$ 8 mil por um casado de pele.



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sábado, 18 de setembro de 2010

Por uma Moda Menos Lady Gaga .

A semana de moda de Nova York, que terminou na última quinta-feira (16/09), não foi tanto de novidades, quanto foi de um certo sentimento de readequação. Estilistas pareciam menos preocupados em reinventar a roda do que em achar aquilo que parece adequado para as atuais vontades das mulheres.
A busca pela novidade pareceu substituída pelo desejo de fazer as pessoas voltarem a se sentir bem com as roupas. Em entrevista ao “NY Times”, Narciso Rodriguez disse que estava pensando em sua amiga Carolyn Bessete, e como ela e outras mulheres apenas jogavam um casaco sobre um longo vestido para sair à noite. Marc Jacobs, após seu desfile 1970s, perguntou a Diane Von Furstenberg: “Lembra quando as mulheres vestiam-se assim? Por que não se vestem mais desse jeito?”.
Nos últimos anos a moda se distanciou demais de seu público-alvo: os indivíduos. Por mais paradoxal que isso possa parecer em tempos de fast-fashion e uma dita democracia de moda, se analisarmos bem o cenários encontraremos imagens dotadas de extrema frieza. Distantes, intocáveis e inatingíveis por reles mortais. Quase como obras de uma ficção-científica pop. Um exército de clones da Lady Gaga.
No business front, marcas são criadas, gerenciadas, ressuscitadas como se tivessem vida própria, independente da realidade. Como se toda essa indústria não dependesse, exclusivamente, de quem a veste.
E como para toda ação existe uma reação, talvez seja essa uma das mais interessantes que vimos em Nova York. Bem mais do que o movimento das saias longas ou meia-perna em resposta as mini das últimas temporadas, da predominância do brancos _e as centenas de tons derivados_ e do statement das cores.
Talvez seja por isso que muitos estilistas preferiram olhar para o passado ao invés de mirar o futuro. Um olhar não de mera inspiração ou referência, mas sim um de busca de conexões. Conexões como aquelas que Marc Jacobs fez ao estilo Yves Saint Laurent dos anos 70, onde “se montar” era algo divertido, possível e não algo vindo de um frigorífico. Ou então como Jack McCollough e Lazaro Hernandez transformaram a eterna jaqueta Chanel em algo cool e contemporâneo na Proenza Schouler.
O minimalismo dos anos 90 _e a simplicidade creditada à Phoebe Philo_ continua como o Norte da bússola fashion. Calvin Klein e seus incríveis vestidos brancos, levemente estruturados, e Narciso Rodriguez com seus longos formais, resgatando a essência do movimento, porém adaptada à atualidade. Esse minimalismo agora vem pautado por ares descontraídos, traz um certo California way of life. Derek Lam talvez seja o melhor exemplo, ao lado de Diane Von Furstenberg, que também percebeu a necessidade de limpar o visual e conectar-se de forma mais direta e objetiva com suas consumidoras.



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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

NYFW Verão 2011



Derek Lam verão 2011


Retire um pouco da sobriedade das coleções do inverno 2010, adicione uma pitada de descontração, amplie ligeiramente a modelagem e desestruture à gosto. Pode ainda ser cedo, mas a receita para o verão 2011 conforme vem sendo apresentado em Nova York parece ser precisamente esta.
A verdade é que este novo zeitgeist fashion pró-simplicidade tem muito a ver _e a favorecer_ o clássico sportswear americano. Roupes simples que prezem por praticidade e funcionalidade bem antes do tal “fator Celine” já se encontravam nas raízes desse estilo criado por Coco Chanel e difundido por toda uma geração de estilistas americanos.
Não é à toa que muitos dos novos estilistas desfilando na New York Fashion Week tenham encontrado nessa onda neo-minimalista a inspiração perfeita para suas coleções. Diane Von Furstenberg é uma que conseguiu traduzir perfeitamente o poder da simplicidade em suas roupas. Sem perder seu estilo marcante, deu vida novas as suas estampas, ao mesmo tempo que enriqueceu de poder sua alfaiataria. Donna Karan em sua DKNY, fez valer a máxima do menos é mais em ótimos terninhos e vestidos trench-coat.
Já Derek Lam, estilista que há tempos vem investindo na reformulação do American Sportswear, nesta temporada parece ter encontrado o equilíbrio perfeito. Com proporção acertada, conseguiu fazer incrível simples vestidos camisetas com barras alongadas até o chão. Calças jeans de pernas amplas, camisas e ótimos casacos pareciam trazer enorme perfeição de corte, entregando uma mensagem precisa e direta. Aquele tipo de roupa que dispensa qualquer tipo de explicação ou derivação metafórica para fazer valer seu poder.

 
 
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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Valentino + Gap

Boa noite, blog quase abandonado !
Maria Grazia Chiuri e Pier Paolo Poccioli são os responsáveis pela coleção cápsula para a GAP

Na tentativa de conseguir ampliar cada vez mais o leque de consumidores, e seguindo a tendência de marcas como Karl Lagerfeld, que anunciou uma linha de roupas mais em conta, além da associação da loja de departamentos H&M com a Lanvin, mais uma parceria foi anunciada. Dessa vez a tradicional grife Valentino assinará um coleção feminina para a grife americana GAP.
A coleção é de autoria dos diretores criativos da Valentino, Maria Grazia Chiuri e Pier Paolo Poccioli, que afirmam ter usado peças icônicas da GAP como base para a criação das roupas. O diretor acredita que reunir ícones da Valentino e da GAP em uma única peça sintetiza a atual tendência de combinar o básico com o luxuoso.
Além da loja de Milão, as peças serão vendidas também na loja da GAP de Londres, de Paris e em Roma. Ainda não há previsão de que a coleção chegue aos Estados Unidos e os preços ainda não foram divulgados. A previsão é de que a coleção esteja disponível no final de novembro.
Essa é a segunda grande parceria realizada pela GAP, que recentemente lançou uma linha de moda infantil com a estilista Stella McCartney e também produziu uma coleção desenhada pelos vencedores do Concurso de Estilistas de Moda da América.



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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

35+


O inverno 2010 no Hemisfério Norte não será das menininhas, e sim das mulheronas. De preferência aquelas com mais de 35 anos de idade. É isso que constatou uma pesquisa encomendada pelo bureau de tendências WGSN.
Os indícios são vários. Olhe para as capas de revistas das principais publicações de moda neste mês de setembro: A “Vogue US” tem Halle Berry (43); a “Harper’s Bazaar”, Jennifer Aniston (41); a “Elle” convocou Sandra Bullock (46); a “Love” com Lauren Huton (42) [foto acima]; enquanto a “Vogue UK” trouxe Kate Moss (36).
As campanhas seguem o mesmo caminho: Christy Turlington (41) é uma das estrelas da Louis Vuitton, Madonna (52) aparece novamente como rosto da Dolce & Gabbana e Tilda Swinton (49) também mais uma vez para Pringle of Scotland. Isso sem contar na supermodelo Kirsten McMenamy (46) que está praticamente em todas as publicações _”Vogue Itália”, “Vogue US” e “Dazed & Confused”, só para citar algumas.
O movimento parece natural, já que a moda _sempre em ciclos_ vinha favorecendo uma jovialidade exacerbada nos últimos anos. O fato é que o mercado de consumidoras chamadas de “35+” há tempos vem pedindo um pouco mais de atenção fashion.
São mulheres que hoje estão envelhecendo muito diferentemente de suas mães. Com atitude jovial e um forte senso de moda, essas mulheres não irão comprometer seu guarda-roupa conforme envelhecem. Seus closets são cheios de roupas (acumuladas ao longo do tempo), fato que as torna mais seletivas e ponderadas na hora da compra.
“Baixa qualidade e design duvidosos são aspectos que dificilmente passarão pelo seu crivo exigente. A geração 35+ consome apenas o necessário e, ainda assim, peças que agreguem valor ou atualizem o seu acervo pessoal”, conclui a pesquisa do WGSN.



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